TRABALHANDO COM INÍCIO, MEIO E TALVEZ UM FIM.

       Vamos trabalhar com nossa imaginação hoje (pode parecer que eu tenho um publico gigante que acompanha o blog, mas sou somente eu), respire fundo, se acomode em algum canto, não precisa ser muito confortável porque é coisa pequena o texto, uma bebida que lhe agrade o paladar e tente esquecer aquele problema que martela no fundo do seu cérebro...

Comecemos criando, ou imaginando fica a seu cargo, um universo Cyberpunk (tecnologia robusta misturada com altos desenvolvimentos científicos, poluição, ar denso, fuligem e maquinas, fumaça encobrindo o horizonte, fios e seres robóticos se misturando nos cantos, drenes e androides em meio a população caótica e acelerada), um mundo devastado após uma guerra virtual, fome e miséria deixaram podres as entranhas da civilização.
Houve a criação e Criação de cidades apoio, locais onde é calculado e planejado o trabalho de todos aqueles que vivem ao seu redor, se mantendo com a atividade humana e com a ajuda dos “lucros” do Estado Superior.
Cada cidade apoio tem sua especialidade, temos o exemplo da  
África do sul que se tornou a maior, uma superpotência mundial, arrecadando os marios lucros, explorando a maior quantidade de mão de obra, com os maiores números de perdas de seres humanos.

            Não era de se assustar, que depois de lançar milhares de toneladas de lixo espacial radioativo na atmosfera, ocorresse uma mudança radical no clima , foram intensificadas após experimentos com armas térmicas
zero pulso (um acelerador de partículas em miniatura, do tamanho de uma maleta, que acabou matando os oceanos), implantado logo no nascimento para facilitar o ecossistema de dados (a ideia era criar uma linha de defesa orgânica, não deu muito certo).

            Várias espécies foram criadas em laboratório para aumentar a capacidade das cidades apoio, sempre objetivando o rendimento e para atingirem e superar suas metas (era impensável não atingir as metas mínimas, sangue, ou fluido, era derramado como forma de advertência).
A espécie humana também teve um upgrade, realizado nos laboratórios, nas grandes indústrias ou mesmo em uma oficina no fundo de uma casa, ou oque sobrou dela.
A intenção de melhorar os programas de segurança gerou a criação das células de contenção, campos de alta gravidade e imobilizadores cognitivos.
Implantes orgânicos e tecnológicos são acessíveis para quem tem dinheiro, bloqueando e atenuando o efeito desses novos meios de privação.

            O dinheiro virtual é o mais utilizado em todas as transações, mão de obra escrava, peças e arquivos de dados também tem seu valor.
Foi substituída a maior parte das refeições for um suplemento vitamínico, pastoso, com aspecto gosmento e cor ocre, difícil encontrar alguma terra produtiva que no fim das contas não desenvolva espécies mutantes de vegetais.

            O porte de armas é ilegal, mas implantar um dispositivo mortal em seu corpo alegando ser um upgrade não é.
O acesso a internet é controlado e somente acessível em determinados pontos (principalmente por causa da guerra cibernética, o medo de deixar a rede nas mãos da população ainda é alto)
Os hackers são procurados e tratados como supercriminosos, até mesmo pelo fato de uma boa parte da culpa do planeta, que um dia se chamou Terra estar nesta situação é culpa deles
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            Já existe uma colônia na lua, foi noticiado que é um polo tecnológico para criação de novos alimentos e purificação de oxigênio, mas na realidade é uma base de operações para o projeto Ômega vermelho, uma missão espacial que ira levar as maiores autoridades com destino a Marte, onde já existe uma estação de acolhimento (tudo gerado nas cidades apoio é na realidade direcionado para lá, sustentando uma já complexa e gigantesca colônia).

          


  Mas qual a finalidade disso? Não estou me referindo a historia que acabei de formular, mas sim desse tempo que você gastou lendo ela, espero que tenha lido com atenção. Esse tempo foi uma pequena quebra de tensão, uma hora em que você apenas se preocupou em acabar algo, em chegar ao fim, em pelo menos eu espero, se importar com outra coisa. Faça isso, procure outro ponto de atenção, se dedique a algo diferente, quere a sua maldita rotina, tome iniciativa de cultivar algo novo, liberte-se de si mesmo.

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